A Última Sessão de Freud
Assistido por mais de 85 mil pessoas, A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain.
Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner (indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho) e Marcello Airoldi, o espetáculo narra um encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor C.S. Lewis.
A Última Sessão de Freud, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já foi vista por mais de 80mil pessoas e se apresenta nos dias 23, 24 e 25 de maio no Teatro da Sesiminas Uberaba.
A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner – o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20. Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” – tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939. Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.
O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.
“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor. Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.
Sinopse
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
Ficha Técnica:
Texto: Mark St. Germain
Tradução: Clarisse Abujamra
Direção: Elias Andreato
Assistente de Direção: Raphael Gama
Idealização: Ronaldo Diaféria
Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi
Cenário e figurino: Fábio Namatame
Assistente de cenografia: Fernando Passetti
Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado
Iluminação: Nádia Hinz
Trilha Sonora: Raphael Gama
Arte Gráfica: Rodolfo Juliani
Fotografia: João Caldas
Designer de som: André Omote
Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria
Produtora Executiva: Katia Brito
Direção de palco / Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento
Produtores Associados: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação
Produção Local: Naza Music
Assessoria de Imprensa: Luciana Braga
Serviço:
24 e 25 de maio de 2024 (Sexta e sábado) às 20h.
26 de maio de 2024 (domingo) às 17h
Teatro Sesi Minas Uberaba
Classificação: 14 anos
INTEIRA: R$100,00
MEIA – PESSOAS C/ DEFICIÊNCIA: R$50,00
MEIA – JOVEM DE BAIXA RENDA: R$50,00
MEIA – IDOSO: R$50,00
MEIA – ESTUDANTE: R$50,00
MEIA – INDUSTRIÁRIO: R$50,00
MEIA- SISTEMA FIEMG: R$ 50,00
PROMOCIONAL PROFESSORES: R$50,00
Atenção: Estarão disponíveis 40% dos Ingressos MEIA entrada e Promocional Professores.
COMPROVAÇÃO:
MEIA – PESSOAS C/ DEFICIÊNCIA: apresentar Cartão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Cartão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), quando a pessoa com deficiência necessitar acompanhante se aplica ao benefício da meia entrada.
MEIA – JOVEM DE BAIXA RENDA: jovens de baixa renda entre 15 a 29 anos tem direito a meia-entrada, basta apresentar o seu ID Jovem, acompanhado com documento de identificação com foto.
MEIA – IDOSO: basta apresentar um documento com foto (pessoas acima de 60 anos.
MEIA – ESTUDANTE: mediante a apresentação do DNE, no momento da aquisição do ingresso e na portaria do local de realização do evento, emitida pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pelos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs) e pelos Centros e Diretórios Acadêmicos, devendo ser renovada a cada ano, conforme modelo único nacionalmente padronizado e publicamente disponibilizado pelas entidades nacionais antes referidas e pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), com certificação digital deste.
MEIA – INDUSTRIÁRIO: apresentar holerite, crachá ou carteira de trabalho e documento com foto.
SISTEMA FIEMG – apresentar holerite, crachá ou carteirinha e documento com foto.
Vendas Online na plataforma Sympla.
Vendas presenciais na bilheteria do teatro.
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