A Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) alerta que os recentes reajustes dos combustíveis, que passaram a valer em 1º de fevereiro, elevam a inflação, pressionam o custo de vida do cidadão e afetam a atividade econômica. Para a entidade, os impactos dessa medida são amplos e encarecem o transporte de cargas e passageiros, impactando os custos logísticos e elevando os preços ao consumidor. Além disso, setores como agricultura, indústria e comércio também enfrentam um aumento nos custos de produção e distribuição.
No último sábado, a Petrobras aumentou o preço do diesel nas refinarias em R$ 0,22 por litro (+6,2%), buscando reduzir a defasagem de 17% em relação ao mercado internacional. Além disso, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível subiu R$ 0,06 por litro, passando de R$ 1,06 para R$ 1,12.
No caso da gasolina e do etanol, os preços da Petrobras foram mantidos, mas a alíquota do imposto registrou uma elevação de R$ 0,10 por litro, o que passou de R$ 1,37 para R$ 1,47. O reajuste do ICMS foi definido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de fazenda dos estados, seguindo a regra implementada em 2024.
Em relação ao aumento do ICMS sobre o etanol e a gasolina, a FIEMG observa que essa decisão pesa diretamente sobre o orçamento das famílias, reduzindo o poder de compra e amplificando pressões inflacionárias, especialmente sobre o IPCA, que já supera o teto da meta do Banco Central (BC).
Imprensa FIEMG
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