Representantes da CNI participaram, nesta quinta-feira (11), da abertura do segundo dia do Imersão Indústria, maior evento do setor em Minas Gerais. Em pauta, a defesa dos interesses da cadeia produtiva no Brasil, que, atualmente, contribui com R$ 2,1 trilhões para a economia nacional.
Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria, ressaltou a importância da interlocução entre líderes empresariais e representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Assim, de acordo com o dirigente, é possível ‘’fomentar o crescimento do setor produtivo a nível nacional’’, com apoio de um corpo técnico engajado e qualificado. Ele também lembrou da necessidade de as Federações dialogarem com toda a sociedade, a fim de reforçar o impacto da indústria no dia a dia da população.
Na sequência, o diretor de relações institucionais da CNI, Roberto Muniz, analisou o processo de industrialização do Brasil a partir de 1930, durante a Era Vargas. Oito anos depois, em 1938, foi criada a Confederação Nacional da Indústria. Segundo Muniz, ‘’a atuação de algumas Federações, incluindo a FIEMG, foi fundamental para o nascimento da entidade’’. Ele lembrou, ainda, do acompanhamento legislativo diário realizado por interlocutores da CNI junto a representantes do poder público na tentativa de alavancar a cadeia produtiva e tornar o ambiente de negócios no país mais seguro. O dirigente também celebrou as projeções positivas para o setor em 2024, influenciadas pela tramitação da Reforma Tributária e pela criação do programa Nova Indústria Brasil (NIB).
Em seguida, Cássio Borges, diretor jurídico da Confederação, detalhou a atuação da entidade em prol da defesa dos interesses do setor produtivo. De acordo com ele, o trabalho do corpo jurídico da CNI é sistêmico, ‘’junto às Federações, sindicatos patronais e associações’’. Preferencialmente, a Confederação, quando atua no poder judiciário, aciona os tribunais superiores, como STF, STJ e TST, por razões legislativas e constitucionais.
O Imersão Indústria é realizado pela FIEMG, pelo SESI e pelo SENAI, com patrocínio máster da Gerdau, Vale, Gasmig, Cemig, Codemge, CNI e ArcelorMittal. O patrocínio ouro é da Herculano Mineração, Sicoob Credfiemg e Sicoob Credminas, Barbosa Mello e Caixa Econômica Federal. O patrocínio prata é da Bemisa, Localiza Gestão de Frotas, Vallourec e IVECO Group. O apoio máster é do Sebrae e apoio da RMMG, Mason Holdings, JMendes, Pfizer, (Re)energisa, Una, IEL e CIEMG.
Caio Tárcia
Imprensa FIEMG