O Conselho de Educação da FIEMG debateu na última semana frentes de formação de mão de obra qualificada para atender às demandas do setor produtivo e contou com uma apresentação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), que compartilhou com o colegiado seu programa de educação rural da entidade.
A coordenadora Pedagógica do Sistema FAEMG, Cristiane Trigueiro, apresentou as frentes de trabalho da Federação, com destaque para eventos de formação profissional rural, que visam atender ao mercado de trabalho (FPR), e para a educação formal, com cursos técnicos de de zootecnia, fruticultura, gestão, entre outros, e cursos de graduação.
Ainda segundo ela, o sistema promove semanalmente cerca de 300 eventos e cursos gratuitos por meio de sindicatos de produtores rurais em todo o Estado, com formação de aproximadamente 200 mil pessoas por ano no agronegócio. No entanto, a Federação não possui unidades físicas para os cursos, que são oferecidos em fazendas e escolas agropecuárias. Outro exemplo apresentado por Cristiane é o SENAR Play, aplicativo disponível aos interessados em realizar cursos no formato EAD com certificação, além de vídeos e material didático.
Além disso, o SENAR oferece alguns programas especiais de formação e qualificação de profissionais, tais como: o programa ‘Jovem do Campo’, que visa preparar os jovens para inserção no mercado de trabalho e contribuir para a redução do êxodo rural; o programa de ‘Formação por Competências’, voltado à qualificação profissional de jovens e é oferecido em módulos, sendo que cada módulo oferece uma saída para o mercado de trabalho dentro do agronegócio; e o programa ‘Sucessão no Campo’, que tem como objetivo estimular a sucessão e preservar a continuidade dos negócios familiares no campo.
Após a apresentação, o Conselho também debateu alguns desafios na contratação de mão de obra qualificada e algumas questões que impactam diretamente nesse cenário, como as condições de trabalho, a legislação trabalhista, a falta de qualificação e especialização, e a necessidade dos empregadores se adaptarem às novas formas de empregabilidade.
Thaís Mota
Imprensa FIEMG